sexta-feira, agosto 29

A vida é desconfortável

Na barriga da mãe, a vida é muito boa, quentinha e confortável (não que eu me lembre, mas é o que dizem). Depois, quando a gente já tem idade pra fazer escolhas, nem sempre é possível se pautar pelo conforto. Nem sempre, é exagero. Quase nunca. Será que o conforto está em nossa memória dos tempos da barriga materna? E a gente vive uma busca constante pelo retorno ao quentinho? Diante de apenas duas opções, pode ser que nenhuma escolha traga conforto. E não dá pra fingir de morto.

Quando você está apaixonada acorda feliz e sorri sozinha ao pensar no ser amado. Aliás, seja lá o que tiver que fazer parece que tudo é leve. E ao se encontrar com o ser amado, então, é só alegria. É toda risinhos. Mas quando se está longe, é uma catástrofe. Ou quando é uma paixão incorrespondida ou inviável, daria tudo para não ter aquele sentimento. Aí, em vez de te impulsionar, a paixão te derruba. Eu quero minha mãe!

2 comentários:

Danilo disse...

Oi Carina. Passando só pra dizer que adoro seu blog!

Adicionei no meu.

bjo!!!

carina paccola disse...

Oi, Danilo, obrigada. Não sabia que você tinha um blog, depois vou olhar com calma. Eu preciso atualizar isso aqui... beijos