segunda-feira, outubro 18

Poesia da mínima coisa

Mayumi Takahashi

No mínimo quero-te ao lado
Em passos curtos e leves
De mãos estendidas
à outra mão mutilada
Que a ansiedade fatia
pela pressa de viver.

No mínimo
quero a resistência dos bravos
A franqueza
e sinceridade dos derrotados
O vermelho de luta jamais esquecido.

No mínimo
A coisa é mínima.
E para além do mínimo
A urgência do delírio.
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(*) Mayumi Takahashi é professora do ensino fundamental em Foz do Iguaçu.

Peguei a poesia do site Guatá, do meu amigo e jornalista Sílvio Campana.

Um comentário:

Sérgio disse...

Muito boa! adorei!