quinta-feira, julho 23

Cada coisa...

Quando chove assim, eu gosto só de ficar em casa. Pena que não posso. Eu li num jornal que o incêndio naquele prédio em Londres, onde morreram três paranaenses, foi causado por um aparelho de TV antigo. Fui ler a matéria e vi que o televisor (se é antigo tem que ser televisor, né?) tinha mais de dez anos. Hahaha. Agora, televisores com mais de 10 anos são antigos. Tenha dó, né? Notícia mal apurada... Imagino que com as instalações elétricas do tal prédio qualquer aparelho ligado na tomada poderia provocar um incêndio. Lembrei que quando meu computador tinha sete anos eu fui fazer um upgrade (é isto?) e um aluno meu disse: Nossa, professora, que computador antigo, hein? Pelo menos não causou nenhum incêndio.

Voltando às apurações de notícias. Li no Estadão de ontem (22) que em São Paulo haviam morrido seis pessoas de gripe A (a suína), entre elas uma grávida. Fui ler a matéria e lá estava que a grávida morreu dia 14 e ela havia tido o bebê no dia 9. Bem, então ela não estava mais grávida quando morreu, né?

E toda notícia que leio sobre alguém que morre de câncer, está lá: a fulana “lutava” contra um câncer fazia sete anos ou sei lá há quanto tempo. Por que não se diz apenas que a pessoa tinha câncer ou que a causa da morte foi um câncer? Como é que se luta contra um câncer? E se a pessoa não lutou, se entregou... O repórter foi lá e pegou informações sobre o tratamento? Se estava em tratamento então estava “lutando”? Não gosto disso.

Mas eu continuo achando que sem diproma tudo pode piorar...

E o Sarney, hein? A coisa tá podre mas não cai... Inda mais agora com o Lula sustentando...

Ah, eu queria ler uma entrevista com o Abílio Medeiros para ele contar como consegue acertar todas as fotos que são publicadas no JL às segundas. Eu nunca acertei nenhuma. Fico pensando se ele se reúne logo cedo com todos os corretores que trabalham na imobiliária dele e avisa: até as 10h, alguém tem que trazer a resposta pra ele. Ou será que é ele mesmo que acerta? O JL poderia fazer uma matéria, né? Tem um cara que trabalha comigo, o Gabriel, que agora está acertando também. Outro dia pedi pra ele me explicar como é que ele faz isso. E ele explicou, mas eu não vou contar aqui porque a explicação requer a presença da foto. Vou tentar usar a metodologia na próxima...

3 comentários:

Claudia Silva disse...

Oi Carina! Tudo bem?

Esta história da televisão antiga em Londres me fez rir muito. É que lembrei de quando eu morei lá e aluguei um quarto mobiliado. A TV era muito antiga e depois de um tempo o som dela paprou de funcionar. Eu e o Nenê, que morava comigo, achamos um TV no lixo (isso era comum...) e levamos pra casa. Pra nossa surpresa, funcionava só o som. Não deu outra, ligávamos as duas, de uma aproveitávamos a imagem, da outra o som... E claro que a coisa ficava desencontrada de vez em quando... Beijos!

Anônimo disse...

Carina, continuo achando que você é uma das pessoas mais engraçadas que eu conheço. E pode falar isso pro Nícolas...
Essa história do Abílio Medeiros foi demais, já tinha percebido a obsessão dele, mas nunca imaginei ele convocando os corretores. "E se não trouxerem a resposta em meia hora estão todos na rua!", ele diria. BJ
Aurélio

carina paccola disse...

Cláudia, esta história da(s) TV(s) é muito engraçada. Gostei da coisa desencontrada... beijos


Aurélio, o pior é que eu foi alguém que me disse isso e eu não lembro quem. Como eu sempre comento esta história, alguém sugeriu: ah, acho que são os corretores dele que ficam na rua e trazem a resposta...
beijo