Eu não preciso ler os termômetros espalhados pelas ruas nem acompanhar as matérias sobre a meteorologia para saber que o frio chegou.
O meu nariz se encarrega de me avisar que está inspirando ar gelado ao devolver coriza e espirros.
O meu nariz se encarrega de me avisar que está inspirando ar gelado ao devolver coriza e espirros.
O meu estoque de lenço de papel baixa rapidamente de uma hora para outra.
O antialérgico passa a ser item permanente dentro da bolsa.
A hora de levantar é um suplício. E a de deitar também.
Só me convenço de que tomar banho ainda é indispensável quando a água escorre quentinha sobre mim.
Fico prorrogando as idas aos banheiros porque elas significam tomar um ventinho frio no traseiro e ter que molhar minhas mãos.
Fico adiando qualquer atividade que envolva água, como lavar louça e até mesmo matar a sede.
O xampu fica mais espesso e demora a chegar às minhas mãos.
Eu me torno ainda mais caseira e não me animo a sair mesmo diante de programações culturais legais.
Tenho que movimentar meus pés várias vezes ao dia para que eles não endureçam.
Passo a comer mais rápido porque há uma queda significativa na temperatura da comida entre a primeira e a última garfada.
As blusas e casacos tornam meus movimentos mais lentos.
Agradeço por não morar em Curitiba e em nenhum país de clima frio.
E me lembro de que quando está muito quente eu repito: entre os dois extremos, eu ainda prefiro o super calor.
Ou seja, frio eu só gosto de ver em fotografia. E, como um dia já foi suficiente para eu usar meu casaco novo, pode voltar o calor que eu já estou com muitas saudades.
7 comentários:
Vixi...na sua cidade natal então...
Na noite retrasada minha janela (por dentro) ficou igual copo de refrigerante gelado (por fora). Suada. De tão frio que tava do lado de fora. Tive que enxugar no outro dia, porque tava escorrendo. E não to exagerando.
O frio lá tá cortante...vc não ia gostar...ainda bem que não morou muito lá, né??
Rs
Beijos
oi, Sha, que saudades... Olhe a coincidência: sexta eu fui na UEL e, na volta, dei carona a uns alunos. Aí naquela conversinha básica (tá indo pra onde, tá vindo de onde...), uma menina disse que era justamente de Botucatu e explicou que o nome, em tupi, quer dizer Terra dos Ventos. Eu nunca soube disso. Mas, então, apesar de ter nascido na Terra dos Ventos, eu não gosto de frio.
Beijos
Carina, concordo contigo em gênero, número e grau (especialmente se se referir a graus num termômetro!).
Aqui em Brasília fez 15º - sinônimo de extremo inverno, para mim - e já estou sentindo saudades da vibração que o calor proporciona.
Grande abraço, Juliana.
Juliana, 15 graus em Brasíla é realmente muito frio. Quando morei aí, fazia frio somente à noite... E o ar seco fazia bem pra minha rinite. Cheguei a pensar que tinha sarado, mas foi só até chegar a época das chuvas.
Um abraço
Aqui está muuuito frio, meu nariz não pára de escorrer...estou de luvas e a mão continua fria...
Não tem muita graça esse tempo...
Beijo
Se vc tivesse morado em Curitiba (superfrio) ou no Rio (supercalor), assim como eu, iria descobrir que Londrina tem um clima ideal! Está reclamando de barriga cheia, mulher!
Muito fofo o texto. Adorei!
Cris, em Curitiba xampu congela...
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