sexta-feira, novembro 9
Leitura dinâmica
O rapaz me liga oferecendo um curso de leitura dinâmica. Pergunta se gosto de ler. Eu gosto. Pergunta se eu gostaria de ter um rendimento melhor na minha leitura – e dá um exemplo do qual já não me lembro (mas fala sobre ler um certo número de páginas em um certo período de tempo). Fico admirada da rapidez. Ele então quer marcar 20 minutos pra fazer um diagnóstico de minha forma de ler para, então, oferecer o tal curso. Eu digo que não quero. Ele muda o tom. De simpático, passa a ser ríspido. E diz: “Bem, eu estou oferecendo um diagnóstico DE GRAÇA, mas se você não tem 20 MINUTOS para isso, então fica difícil”. Eu agradeço e terminamos a conversa. Sinceramente, não quero melhorar minha produtividade na leitura. Caramba! A leitura é uma coisas que faço com muito prazer – e o cara quer otimizar meu tempo na leitura. Ah, me deixe em paz! Eu queria ter mais tempo para ler, mas não ler mais rápido. Era o que faltava agora: querem tecnologizar a leitura.
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Um comentário:
Putz, fast reading...coisa mais sem graça; eu rangeria os dentes também! bjos
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