quinta-feira, outubro 7

O domingo

Inocente útil
Eu não votei no domingo porque estava viajando. Para presidente, meu voto iria para o Plínio de Arruda Sampaio. Eu não boto muita fé (já que a fé é o grande diferencial entre candidatos) na Marina Silva, assim como não acredito no Fernando Gabeira nem na Soninha Francine, e nem no PV. Eu imagino que a Marina saiba que o oba-oba que a grande mídia fez em torno da “onda verde” só aconteceu porque foi ela quem permitiu que o preferidinho da grande mídia, o Serra, fosse para o segundo turno. Se a Marina estivesse na posição da Dilma, ou seja, com condições de vencer o Serra, seria tão metralhada quanto a petista pela Veja, Estadão, Folha de S. Paulo e afins.

* *
Paulo Ubiratan
Em função da minha viagem, também não pude me despedir do jornalista Paulo Ubiratan. No domingo, na casa de um amigo, foi ele quem me disse ter ouvido no rádio sobre a morte de alguém da CBN de Londrina. Eu sabia que o Paulo estava na UTI, portanto, deduzi que era ele. No início de setembro, eu e a Benê fizemos uma visita ao Paulo que ainda estava em casa. Apesar de bastante debilitado, era o mesmo Paulo Ubiratan de sempre. Bravo, muito bravo, com sua doença. E ao mesmo tempo brincalhão.

No lançamento do livro dele, em dezembro de 2007, eu brinquei: - Sei não, hein, Paulo, gaúcho escrevendo poesia...Também fui à Câmara quando ele recebeu o título de cidadão honorário de Londrina. Ainda bem que pude compartilhar com ele esses momentos de alegria. E gostaria muito de ter ido ao seu velório no domingo.

Nos tempos de redação da Folha de Londrina, ele gostava de me provocar (o Nícolas ainda era pequeno): - Deixa comigo esse guri! Quando ele for maior, eu o levo pra conhecer as primas!
Eu respondia, brava: - Fique longe dele!!

Vou deixar o link pro texto que a Elsinha escreveu sobre o nosso amigo, e que foi publicado na Folha de Londrina de segunda e vale a pena ser lido.

Um comentário:

Patricia disse...

Carina, gostei demais das histórias que você contou do Paulo Ubiratan, da tua sensibilidade de sempre. Que perda, né?
Beijão, Patrícia