Nada como passar boa parte do horário comercial em casa para ser alvo de pesquisas. Nesses quase seis meses de volta a Londrina, já fui ouvida por três pesquisadores. Dois estavam interessados em saber para quem iriam meus votos.
E uma moça ligou com uma pauta sobre um determinado supermercado da cidade. Ficamos uns bons cinco minutos ao telefone: ela, com suas perguntas precisas, e eu, louca para dar minha opinião sobre disposição de produtos, atendimento, fila e falta de balança para pesar frutas no caixa.
Bem, foi a primeira vez que pude fazer muitas críticas sobre um determinado serviço sem ter que ouvir do outro lado pedidos de desculpas ou justificativas. E ela nem ficou ofendida.
Agora, estou terminando um frila (trabalho temporário) sobre uma pesquisa Top de Marcas. É por isso que ando sem tempo para escrever neste blog.
Fico pensando que a glória para um entrevistado é responder o Top de Marcas. São mais de 70 itens, entre produtos e serviços, em que você tem que dizer o primeiro nome que lhe vem à cabeça.
No começo, imagino que o alvo titubeie. Depois, ele acaba se rendendo, como se fosse um jogo. Antes que o outro termine a pergunta, ele já apresenta a resposta. E deve voltar pra casa se perguntando por que diabos citou aquela marca de cerveja que ele detesta ou então falou de um sabão em pó que ele nem compra por causa do preço?
O pior é que nunca vou poder participar da brincadeira. Se um dia um pesquisador me parar na rua com uma pesquisa dessas, eu vou ter que me considerar impedida porque agora eu já decorei todas as marcas vencedoras.
Imagem: www.verbo21.com.br
terça-feira, outubro 31
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário