Essa frase, de minha autoria, devia ser meu lema quando me interesso por alguém. Eu tenho uma grande capacidade de fazer comentários idiotas diante de quem eu quero impressionar – bem, a pessoa deve realmente ficar impressionada pela quantidade de asneiras que eu consigo proferir num curto espaço de tempo.
O cara está lá, cheio de boa vontade, tentando me agradar. E eu estou sinceramente sendo agradada. Mas cada interferência minha é uma catástrofe. Eu já li que é melhor ficar calada e muda nessas situações. Mas eu também quero agradar, mostrar que eu sou engraçada e, pronto, só sai idiotice.
Parece que eu sofro um ataque da síndrome da infantilidade tardia (essa eu também inventei agora). Sabe quando chega visita em casa e a criança quer fazer graça? E desanda a falar besteira e a fazer micagem? Pode o pai e a mãe olhar torto que o infeliz não se toca. Até que a mãe manda pro quarto e a criança se sente a maior injustiçada do mundo.
No meu caso, o meu sensor de idiotice é acionado tarde demais. Eu até fico calada, ouvindo tudo com a maior atenção e interesse. Mas quando me dão a deixa...
Acho que vou transformar a lista abaixo
A palavra é prata, o silêncio é ouro.
Bastante sabe quem não sabe, se calar sabe.
Em boca fechada não entra mosca.
Falar sem pensar é atirar sem apontar.
Mais vale não dizer nada, que nada dizer.
Pela boca morre o peixe.
Quem muito fala, pouco acerta.